quinta-feira, 16 de junho de 2011

Love Story de um padre (Uma história verídica)

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José e Rosa eram primos legítimos, porém mal se conheciam por causa da diferença de idade e da distância que os separava. Encontraram-se em 1985, em Fortaleza, durante o sepultamento do pai de José, o qual nesse tempo era um sacerdote católico romano, que vivia e trabalhava no interior de São Paulo. Foi amor à primeira vista.
Alguns meses depois o Pe. José foi transferido do interior de São Paulo para o interior do Ceará, a fim de poder dar assistência à mãe viúva, pois era filho único. Toda segunda feira ele ia à capital visitar a mãe enferma e só pensava em rever a prima. Meses depois alugou um apartamento, num bairro próximo à casa da mãe, onde ele e Rosa passaram a se encontrar. A paróquia à qual José servia era muito rica e o padre não tinha problemas financeiros. A prima vinha sempre à tarde “preparar-lhe o jantar”, quando ele se encontrava na capital. Depois de uma tórrida história de amor, o Pe. José se tornou pai de uma garotinha, que recebeu o nome de Catarina. A menina nasceu em 1987, exatamente quando o padre celebrava, às pressas, a missa da festa da padroeira, Nossa Senhora de Fátima, a fim de sair correndo para o hospital, onde sua amada estava para dar à luz. Dois anos depois nasceria o menino Henrique para alegrar a vida do casal. A família vivia discretamente unida pelo amor...
Alguns confrades seus, inclusive o bispo, conheciam o “affair” de José e Rosa, mas preferiam silenciar. A Igreja de Roma perdoa qualquer pecado dos seus “funcionários embatinados”, inclusive o homossexualismo, temendo as críticas de fora contra a sua suposta infalibilidade. Em 1994, já casado com a prima e fora da Igreja, o casal ganhou mais uma filha, a qual recebeu o nome de Itália.
Hoje, como membro de uma igreja evangélica, o ex-padre José é um ardoroso crente no Senhor Jesus Cristo e pastor pentecostal. É culto, inteligente e sincero, vivendo quase na pobreza. Isso porque, após ter abandonado a Igreja de Roma e ter-se conservado em silêncio a respeito das falcatruas presenciadas lá dentro, o ex-padre José ainda conseguia emprego de professor em colégios católicos. Mas um dia resolveu escrever um livrete de 40 páginas intitulado “Confissões Surpreendentes de um ex-Padre”. Nesse livrete ele fala dos erros doutrinários que lhe eram impingidos nos conventos onde fez noviciado e estudos menores, principalmente de Filosofia, disciplina principal dos seminários católicos, onde os padres aprendem tudo menos a Verdade. Também fala das humilhações (como beijar os pés do superior do convento) e auto-flagelações a que era submetido, mesmo contra a sua vontade, para “crescer em humildade”. Depois da publicação do livrete vieram as perseguições. Seus confrades e amigos do passado agora o perseguem e anatemizam. Um deles, demonstrando o espírito odioso da Igreja de Roma, enviou-lhe uma tira de papel higiênico, com os dizeres: “você é isto”. Os telefonemas injuriosos e barulhentos são muitos...
Agora o ex-padre José dá aulas em colégios públicos, viajando em ônibus lotados e lecionando a garotos subnutridos e revoltados. É o seu tempo de “vacas magras”, pois este José deixou de ser ministro do “Faraó”, como o seu homônimo do Egito. Contudo, sempre dá graças a Deus pela fé e confiança em seu Senhor e Salvador, Jesus Cristo, em quem tudo pode. Um dia sua vida vai melhorar ... Seu tempo de ministro (de Cristo) também vai chegar. É uma profecia!
Rosa, 15 anos mais nova do que José, tem se mostrado uma perfeita esposa e mãe de família. Toda a família de José (17 pessoas) já está no evangelho. Todos são evangélicos e têm como lâmpada e apoio a santa e inerrante Palavra de Deus, a Bíblia. Em 1993, Rosa passou por uma experiência terrível. Os médicos lhe diagnosticaram um câncer no seio e prescreveram uma mastectomia. Ela ficou apavorada e entrou num templo da IURD, onde pediu ajuda. Passou pela imposição de mãos dos “40 apóstolos” e ficou miraculosamente curada. Hoje ela tem um grande amor pela IURD.
O ex-padre José é leitor assíduo da “Folha Universal” e vem colecionando os artigos desta articulista há quase 3 anos. Considera o jornal edificante e bem paginado, e sempre recomenda a leitura do mesmo aos amigos evangélicos e católicos. José é um exemplo do que a conversão a Jesus Cristo pode fazer de bom na vida de um ser humano. Ontem era um padre mentiroso e imoral, como ele próprio afirma ter sido. Hoje é um discípulo do Senhor Jesus, lutando pela fé entregue aos santos. Quando ouvia confissões, celebrava missa e dava a eucaristia aos iludidos católicos, ele tinha uma vida dupla, mas financeiramente folgada. Porque a fabulosa e inesgotável mina de ouro do purgatório lhe proporcionava milhares de reais todo mês. A organização política e religiosa à qual servia tem usado e abusado do Santo Nome de Jesus, desde o século IV, para atrair os incautos, mentindo, enganando e empobrecendo os seus membros, nos países onde geralmente ela possui um terço de todas as propriedades particulares. Seus “santos padres” são os maiores pecadores da terra, mas exigem que os católicos, quase todos analfabetos bíblicos, os considerem infalíveis.
Enquanto este país não se libertar do mitológico purgatório, e da devoção a Maria e aos “santos” católicos, a corrupção vai continuar dominando os políticos e empresários brasileiros. Porque a idolatria e a corrupção andam sempre de mãos dadas, por terem nascido gêmeas, nas vãs repetições da “ave-maria”. A agraciada mãe de Jesus na carne foi transformada numa deusa pagã, e numa porção de “Nossas Senhoras”, Disso, Daquilo, Daqui, Dali, e D'acolá.

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